16 de maio de 2022

Ceratocone tem cura? Conheça 3 causas desse problema de saúde visual

A visão é um sentido muito importante para o ser humano, mas o fato é que nossos olhos são extremamente sensíveis e não é raro que sejam afetados por uma série de condições. Pensando nisso, resolvemos preparar este post, mostrando se o ceratocone tem cura e quais são as principais causas desse problema de saúde visual.

Trata-se de uma doença que atinge diretamente a córnea, que são as nossas lentes naturais, deixando-as curvadas de maneira similar a um cone, o que dá origem ao seu nome. A pessoa passa a enxergar com distorções e, se nada for feito, a situação só tende a piorar. Continue lendo e aprenda mais sobre o tema.

1. Coçar frequentemente os olhos

Pouca gente sabe, mas uma das principais causas desse problema de saúde visual é coçar frequentemente os olhos, sobretudo quando isso é feito com força excessiva. Isso favorece não apenas o surgimento, como também o agravamento do ceratocone, o que pode ser bastante prejudicial em termos de prognóstico para o portador.

Isso ocorre porque, ao ficar coçando com muita intensidade, há a criação de um trauma contínuo nas estruturas oculares, o que vai fragilizando e rompendo as fibras que mantêm a córnea estável de maneira gradativa. Por isso, é recomendável evitar tudo o que possa causar coceiras, como substâncias alergênicas. A poeira e o pólen são algumas delas.

2. Predisposição hereditária

Outra das principais causas desse problema de saúde visual é a predisposição hereditária. Isso quer dizer que, caso você tenha um histórico familiar da doença, as suas chances de desenvolver o ceratocone serão significativamente maiores. No entanto, vale lembrar que isso não é uma sentença, mas apenas uma elevação no risco, que demanda maiores cuidados.

Estima-se que aproximadamente entre 1% e 5% da população geral conta com um defeito em genes que abrem as portas para o problema. Como dissemos, nem todas as pessoas com essa falha terão tal condição na córnea, mas é uma razão para procurar o oftalmologista com mais frequência e evitar tudo aquilo que possa traumatizar as estruturas oculares.

3. Ser criança ou adolescente

O mais comum é que o ceratocone se manifeste ao final da fase de infância ou durante a adolescência, embora possa haver uma série de exceções. É possível que as crianças desenvolvam mais o problema também por conta de hábitos, como brincar com animais de estimação ou na poeira, que geram coceiras e podem traumatizar a córnea.

Portadores de algumas patologias genéticas também têm mais possibilidades de ter a doença, como quem tem Síndrome de Down ou Síndrome de Ehlers-Danlos. O mesmo ocorre com quem tem condições que instiguem a coçar o olho, tais quais a rinite alérgica, asma ou dermatites, que são as alergias de pele.

A gravidade do ceratocone é dividida em 4 graus, nos quais o 1 é o incipiente, o 2 é moderado, o 3 é o alto e o 4 avançado, sendo que esses dois últimos demandam cirurgia. O tratamento visa sempre proporcionar uma boa visão ao paciente, podendo incluir óculos de grau, lentes de contato, mudanças de hábitos e, claro, a operação.

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